quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Linguagem: Naureza

Natureza e sociedade na pré-escola







Neste roteiro, caminhos para ajudar as crianças de 4 e 5 anos a compreender os fenômenos naturais, os costumes de diferentes culturas e as normas da vida em sociedade.


OBJETIVO NA PRÉ-ESCOLA Explorar diferentes aspectos da natureza e da cultura e respeitar e valorizar a diversidade étnica e cultural.

Comentário do Grupo:

O Referencial Curricular Nacional, no que se refere ao conhecimento do mundo, natureza e sociedade, determina que a ação educativa deva se organizar para que as crianças consigam desenvolver as seguintes capacidades conforme a idade:
Do zero aos três anos devem explorar o ambiente, para que possam se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.
Dos quatro aos seis anos os conhecimentos anteriores deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, que elas sejam capazes de interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, buscando informações, imaginando soluções, manifestando opiniões sobre os acontecimentos, confrontando ideias, e estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos, bem como entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana.
Bem sabemos que o bom professor não é aquele que dá respostas prontas e sim que insita a criança, porém para que essa educação aconteça com qualidade o professor deve criar habilidades para compartilhar o saber, ele deve sim se munir de sensibilidade, informação e estratégia. Deve sempre ser exemplo e conseguir incentivo da instituição escolar.
É importante que essa educação ambiental seja de forma contínua, para que desperte na criança a consciência de que ela faz parte desse ambiente, por meio de um processo pedagógico participativo permanente essa educação procura disseminar o conhecimento sobre o problema ambiental.
Despertar esse interesse e afetividade nas crianças significa desenvolver o compromisso com atitudes sadias e de conservação.
As crianças não aprendem só conteúdos, mas também valores, e constroem suas concepções de mundo.

http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/natureza-sociedade-pre-escola-636865.shtml?page=0

Grupo:


Célia Cristina Silveira dos Santos     RA:1313110
Ivana Gomes Soares                         RA:1313707
Rosangela Quina Costa                    RA:1310640
Rose Maria Barbosa                         RA:1313755

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A criança e o movimento

 
 
 


Segundo Wallon (1979), é na pequena infância, que o ato mental se desenvolve no ato motor, ou seja, a criança pensa quando está realizando a ação e isso faz com que o movimento do corpo ganhe um papel de destaque nas fases iniciais do desenvolvimento infantil. Ao descrever o processo do desenvolvimento infantil, Wallon ressalta que a criança já no início do seu desenvolvimento estabelece uma relação de comunicação com o meio, através da seleção de movimentos do corpo que garantem a sua aproximação do outro e a satisfação de suas necessidades. Portanto, na fase inicial do desenvolvimento infantil, os movimentos do corpo se apresentam como instrumentos expressivos de bem estar e mal estar. (Mahoney, 2000).
 Conforme o desenvolvimento avança, a relação da criança com o meio facilita a discriminação das formas de se comunicar, sendo que o andar e a fala desencadeiam um salto qualitativo no desenvolvimento da pequena infância, possibilitando uma maior autonomia e independência na investigação do espaço e dos objetos que nele se encontram. 
Os objetos e os espaço também contribuem, nesse momento, com a movimentação e exploração do corpo e,  o material pedagógico educativo também contribui no processo do desenvolvimento da criança pequena. Nesse processo, a fala acompanhada do andar possibilita ainda à criança, o ingresso no mundo dos símbolos. Wallon (1942) enfatiza que é na idade de 2 a 3 anos que a criança conquista a dimensão simbólica do pensamento e isto lhe dará condições de apropriar-se do conhecimento cultural acumulado, historicamente, pelo meio social. 
 Ao tornar-se capaz de distinguir os objetos, de identificar a sua cor, a sua forma, as suas dimensões e as suas próprias qualidades táteis e olfativas, a criança desenvolve, cada vez mais, a dependência em experimentar modelos de movimentos do seu meio sociocultural. Portanto, os movimentos do corpo, tão importantes no desenvolvimento físico-motor infantil,  também constituem uma linguagem que se constrói no processo histórico-cultural do meio no qual a criança se encontra. 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=X1UzQjKZVUA



Componentes do grupo:
Alzira Kize
Edinalva A. Silva
Maria da Conceição Feitosa
Patrícia Mendes
Rosangela Mota


 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A Matemática na Educação Infantil


fonte: https://www.youtube.com/watch?v=BvPBG4ZPNfg
Enviado em 10 de jun de 2011
Vídeo mostra estratégias da Educação Infantil do Colégio São Luís para o ensino da Matemática.



Risquinho, bolinha ou número para contar

Os pequenos debatem formas de registro escrito e aprendem sobre o sistema numérico

Sophia Winkel (novaescola@fvc.org.br) (apuração). Editado por Denise PellegrinArtigo


        Para registrar quantos carrinhos havia na sala, a turma usou diferentes formas de notação
Um bom trabalho didático sobre o sistema de numeração e registros escritos deve prever situações em que as crianças possam explorar as diversas formas de notação, refletir sobre a adequação de cada uma delas em relação às necessidades e discutir sobre o significado da representação por meio dos números. Foi esse o caminho que Aline Dezengrini de Souza propôs para a sala de pré-escola da EEI do Sesc, em Santo Ângelo, a 435 quilômetros de Porto Alegre.
Aline levou uma coleção de carrinhos para a sala e pediu que cada um escrevesse em uma folha quantos havia. Vários tipos de registro surgiram: representações dos carrinhos, bolinhas, pauzinhos e algarismos. Alguns perceberam que os colegas estavam anotando de formas diferentes e ficaram desconfortáveis com a situação, dizendo: "Ele está fazendo errado!" e "Pode ser do jeito que ele fez?". Começaram, então, a apagar o que haviam escrito e Aline interveio: "Por que você está apagando? Acha que o jeito que o colega anotou é melhor do que o seu?". Uma garota justificou ter desistido de desenhar bolinhas porque carrinhos eram uma forma mais bonita de registrar. Outra, que tinha anotado com pauzinhos, disse que demorava mais para desenhar.
Aline começou, então, a problematizar as quantidades. Separou a turma em duplas para que pudessem comparar suas notações. Crianças que marcaram errado resolveram riscar os carrinhos a mais e outras apagar. Houve ainda quem desenhasse tudo outra vez. A professora questionou por que fazer isso, mesmo que alguns estivessem certos e disse que havia a opção de acrescentar ou diminuir marcações.
Susana Wolman, no livro Letras y Números: Alternativas Didácticas para Jardín de Infantes y Primer Ciclo de la EGB (256 págs., Ed. Santillana, sem tradução para o português), reproduz a discussão entre uma educadora e a sua turma sobre se um algarismo poderia representar mais de um objeto. Ainda que os pequenos concordassem que números eram boas formas de registro, achavam que cada algarismo poderia representar um único objeto. "Compreender a utilização dos algarismos é um processo que leva tempo e requer uma diversidade de situações que envolvam distintos usos dos números: como código, para indicar localização e ordem de atendimento, entre outros usos sociais. O professor deve explorar quais estratégias são mais eficientes para cada situação", explica Priscila Monteiro, consultora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC).

 
Guerra dos dados

Outra atividade interessante usando registros escritos de quantidades foi feita por Andreia Amorim dos Santos, que leciona na EMEI Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos, a 90 quilômetros de São Paulo. Ela apresentou à sala o jogo guerra dos dados. Para começar a brincadeira, formou dois grupos, que seriam adversários. Em todas as rodadas, um integrante de cada equipe jogava o dado e anotava a pontuação obtida no quadro. O grupo vencedor seria aquele que atingisse mais pontos.
Na hora de descobrir quem havia vencido, a professora pediu que um membro de cada grupo fosse até o quadro e contabilizasse os pontos. Logo começou uma discussão na sala, já que havia anotações de diferentes formas, como bolinhas, pauzinhos, algarismos e sequências de números. Todas aquelas formas de registro permitiam saber qual era a equipe vencedora? Era o que todos mais queriam saber.
Na primeira tentativa, os dois incumbidos de contar os pontos começaram a tarefa pelos pauzinhos e riscaram cada um dos contabilizados, para não se perderem. No entanto, pararam ao chegar aos algarismos, pois não sabiam como somar. Resolveram contá-los como se cada um representasse um ponto. Os colegas logo interferiram: "Você não pode contar o número 5 como uma coisa...", "São 5 coisas!".
Andreia convidou todos para realizar a tarefa coletivamente e fez algumas intervenções. Disse que eles deveriam contar os pontos um por um. Então, quando chegaram novamente nos algarismos, perguntou como resolver o problema. Um menino sugeriu transformar o número em pauzinhos, para que fosse possível somar. Todos concordaram e assim foi feito.
Sobre essa discussão, protagonizada pelos pequenos, Camilla Schiavo Ritzmann, formadora do Instituto Avisa Lá, explica: "As crianças precisam dos pauzinhos para contar, já que não são autônomas nos cálculos numéricos. É importante que se esforcem para criar estratégias, não cabendo ao professor apontar as saídas. No entanto, ele pode retomar o debate no futuro para incentivar a criação de outros caminhos".
Passados alguns minutos, a docente perguntou novamente qual havia sido o resultado. Ninguém se lembrava, e a contagem recomeçou. Andreia indagou, então: "Que tipo de registro podemos usar para não ter de contar todos os pauzinhos cada vez que quisermos saber a pontuação das equipes?". "Em número, para saber quem ganhou sem demorar", sugeriu Isaac Pace dos Santos, 5 anos. "Senão tem de contar de um em um tudo de novo e demora", completou Thainá de Oliveira Alvarenga, 4 anos. Era o que Andreia precisava para propor que a turma pensasse sobre os registros mais úteis para cada necessidade. Como não sabiam somar, pauzinhos eram bons para contabilizar os pontos. Para o resultado total, números eram mais úteis.
Na hora de registrar as quantidades finais de pontos, os pequenos foram buscar os valores correspondentes na reta numérica (do 1 ao 50). Uma nova discussão se iniciou. Um grupo havia conseguido 36 pontos e o outro 39. Como o 36 apareceu antes, as crianças acharam, então, que a equipe que tinha conquistado esse total era a ganhadora. Andreia questionou: "Os números maiores ficam no começo ou no fim da reta?". Elas disseram que ficavam mais próximos do fim, concluindo que o grupo vencedor era o que tinha atingido 39 pontos. Sobre a sequência didática da professora Andreia, Camilla completa: "O que faz diferença para a criança é participar dessas discussões frequentemente. Afinal, uma boa aprendizagem da numeração escrita, abrangendo a compreensão do sistema, influencia na construção de conceitos matemáticos".

1 Registro de quantidades Leve uma série de objetos para a sala de aula e peça que as crianças contem e registrem a quantidade total. Problematize as diferentes formas de registro.
2 Comparação de anotações Peça que os pequenos comparem as anotações e discuta com todos o que é necessário para que um registro seja bom.
3 Guerra dos dados Separe as crianças em duas equipes e convide-as a jogar o dado uma vez por rodada. Peça que um integrante de cada time vá anotando as pontuações no quadro.
4 Estratégias para somar Na hora de contar os pontos, observe quais estratégias as crianças utilizam para calcular com base nos diferentes registros. Converse com elas sobre quais dele são mais apropriados
para cada situação.
 
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/risquinho-bolinha-ou-numero-contar-contagem-826341.shtml#ad-image-0

Arlane Alves Moreira            RA 1313506
Cristiane Matos Ferreira       RA 1314572
Jociana dos S. Bitencourt    RA 1317829
Márcia Emanuelle Alves       RA 1315512
Suely Dias Moreno Santos   RA 1312203
 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ARTE MUSICAL

A importância da música na Educação Infantil



Este vídeo trás consigo o incentivo á música, mostrando ao educador um infinito repertório para que este possa desenvolver seu planejamento de aula na educação infantil, estando assim de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

O ensino da música é extremamente importante e necessário para o desenvolvimento das crianças, e sua aprendizagem em diferentes modalidades e aspectos, pois é através dela que a crianças tem seu primeiro contato com o mundo, pois desde a gestação já é possível apropriar-se da música para o desenvolvimento do bebê.


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da
música não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntas as melodias mais
gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos
que fazem a música. Aí, encantada com a
beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas
bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas
são apenas ferramentas para a produção da
beleza musical. A experiência da beleza tem
de vir antes".

Rubem Alves



Música para quê? 
Realizar esse tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças. Essas áreas se interligam e se influenciam. Sem música, a chance é desperdiçada. Segundo Maria Lúcia, quanto mais cedo a escola começar o trabalho, melhor. "Essa linguagem, embora antes fosse mais comum, faz parte de cultura das crianças por causa das canções de ninar e das brincadeiras. O pouco que ainda resta abre um oportuno espaço para o trabalho na escola." 

Se você já sabe que a linguagem musical é importante para as crianças, mas tem medo, se acha desafinado, não toca um instrumento e não sabe por onde começar, os pesquisadores da área procuram desfazer o mito de que é difícil ensinar música para crianças sem ser músico. "Não é complicado, só trabalhoso. Não se espera que o professor de música seja um músico, assim como não se imagina que o alfabetizador é um grande escritor", enfatiza Maria Lúcia. Ela criou nas prefeituras de Diadema e Itu, em São Paulo, um programa de capacitação dos professores da rede que inclui formação e planejamento de atividades. 

Para aprender coisas novas é necessário enfrentar a barreira do medo e quebrar o paradigma do dom. "Se você não é muito afinado, não faz mal, pode usar uma gravação e cantar com a criançada. Quando na escola há alguém que toca violão, essa pessoa pode fazer um acompanhamento", afirma Rozelis Aronchi Cruz, que coordena o projeto em Diadema. 

Se não há o amparo da rede de ensino, não desanime. "Aventure-se um pouco", defende José Henrique Nogueira, que há 18 anos dá atividades de música na Educação Infantil e recentemente começou ensinar como se faz isso no curso de pedagogia da Universidade Católica de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De início ele sugere a leitura do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. O volume 3 traz orientações para crianças de 0 a 6 anos e uma discografia. 

"Ajuda muito um planejamento das atividades que inclua a preocupação constante com a linguagem musical. A música não pode ficar restrita a eventos como festas e datas marcantes, mas deve ser uma prática diária", completa Elvira de Souza Lima, pesquisadora em desenvolvimento humano e orientadora dos programas de ensino musical das prefeituras de Blumenau (SC), Coronel Fabriciano (MG) e Guarulhos (SP).





Grupo

Ana Maria RA 1313267
Bianca Andrade RA 1315651
Elizene Silva RA 1311035
Fernanda Lopes RA

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

LINGUAGEM DA POESIA (01)

Todo o encanto da poesia

Lida ou cantada, a expressão poética cativa pelo ritmo e pela sonoridade, despertando interesse das crianças

Por Erika Nakahata

Objetivos:
  • Estimular a oralidade, o rítmo, a musicalidade e a expressão corporal;
  • Expandir o contato com os gêneros textuais para além dos contos e narrativas.



Quem pensa que poesia é coisa de gente grande está redondamente enganado. Poesia é, sim, também para os pequenos. E não há idade para começar: quanto mais cedo, melhor. “A poesia pode fazer parte da vida da criança desde a fase intrauterina, como ocorre com canções de ninar e depois cirandas — estímulos de rimas e sons que levam o recém-nascido a fazer associações, favorecendo as primeiras tentativas de expressão verbal. Ao ingressar na Educação Infantil, inicia-se o ensino didático da poesia. Por um viés lúdico, a criança tem acesso a diferentes gêneros textuais, indo além dos contos e narrativas infantis”, diz Marcia Abicalaf, coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Dom Bosco, de Curitiba, PR. “Ao experienciar a vivência com o texto poético, a criança tem a oportunidade de se relacionar com as palavras imantadas pela arte e resgatadas dos usos mecânicos do dia a dia. Por isso, a poesia é nutrição valiosa para a imaginação, o sonho, a fantasia. Suprimento lúdico precioso para deleitar os pequenos leitores e criar uma memória poética que os acompanhará por toda a vida”, ressalta a poetisa Eloí Elisabet Bocheco, autora de 11 livros para crianças.

Como escolher o texto


O maior desafio, segundo Marcia, é usar ferramentas que não estejam necessariamente ligadas à escrita formal. “Como as crianças ainda não estão alfabetizadas, não há como se ater à leitura ou escrita de textos, o que não pode ser empecilho para o professor”, analisa.
O segredo é partir de poesias com estrutura e complexidade adequadas à faixa etária de cada turma, para que despertem o interesse das crianças. “Para as menores, as poesias na forma de pequenos versos e canções são as mais apreciadas, como ‘A casa’, de Vinicius de Moraes”, exemplifica Maria de Fátima Pupo, diretora pedagógica da Escola de Educação Infantil Girassol, de Jaú, SP. Ela conta que a sonoridade da poesia possibilita brincadeiras com palavras e nomes que fazem parte do repertório infantil, facilitando a compreensão do texto.

Para enriquecer o trabalho, Marcia e Maria de Fátima citam recursos lúdicos como teatro, música, fantoches, produções artísticas, vivências em grupo, brincadeiras de roda e desafios com rimas, além da tecnologia, que permite a associação de imagens multicoloridas à poesia declamada. “O resultado é um estímulo à oralidade, ao ritmo, à musicalidade e à expressão corporal, além do fortalecimento do vínculo adulto-criança”, diz Maria de Fátima.
No poema, as palavras brilham, dançam, jogam, palpitam, cantam, pulam, incendeiam, brincam. Brincar com palavras é uma experiência prazerosa que provoca intimidade com a linguagem e desperta prazer de ler. A adesão das crianças é imediata porque elas captam, no semblante do poema, a similaridade com o universo infantil, que, em sua essência, é mágico, milagreiro, inventivo e lúdico.


Eloí Elisabet Bocheco,
professora, poetisa e autora de Pomar de Brinquedo (Larousse Júnior) e outros dez livros


Pinto
Por Dri Foz
Se um pinguinho de tinta
Cair lá do céu
Eu logo transformo
Minha vontade em pincel

O que parece
Um rabisco
Pra mim
É um trem corisco

O que lembra
Um borrão
É uma borboleta de macacão

Se olhar melhor
Vai perceber

Meu traço Picasso
Meu gosto Van Gogh
Minhas cores Peticov
Meu olhar Aguilar
E se realmente
Quiser enxergar
Vai encontrar eu mesmo
Simplesmente a sonhar

Troca de ideias e produção coletiva


Na Escola Girassol, a poesia é utilizada no projeto de adaptação no início do ano letivo. Exemplo disso foi a atividade desenvolvida a partir de algumas poesias do livro Vamos Pintar a Poesia, de Dri Foz (editora Talento), entre elas “Pinto” – veja trecho ao lado. Após a leitura, fez-se uma roda de conversa, na qual os alunos responderam a questões como: do que fala a poesia? Pode cair tinta do céu? O que é um trem corisco? Quem já passeou de trem? De quem são os nomes citados na poesia?

“Escrevemos os comentários em um painel, que foi exposto na classe, e desenvolvemos uma pintura coletiva, para que os alunos exercitassem a criatividade e se lambuzassem bastante”, conta Maria de Fátima. Eles receberam bexigas com tintas coloridas, que eram arremessadas em um papel panamá grande, formando borrões coloridos. Para finalizar, foi feita uma reflexão, e as crianças falaram sobre a obra produzida, as cores predominantes, as sensações que despertavam e as formas percebidas. Após a atividade, a obra passou a abrigar o nome dos aniversariantes da classe.

Propiciar a vivência da poesia de modo lúdico é a oportunidade da escola de sensibilizar seus educandos desde a mais tenra idade, uma vez que a poesia contém em si a delicadeza, sutileza e docilidade que entram para o cotidiano infantil. Promover a reflexão e suscitar questionamentos sobre o enfoque poético são os primeiros passos para criar futuros leitores críticos. Brincar com poesia e instigar sua invasão nos corredores da escola revelam-se ação apaixonante e inovadora. Por isso, o professor deve embeber-se desse fascinante mundo, estimulando a criança a interagir e entusiasmar-se com a poesia brasileira.

Marcia Abicalaf,
coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Dom Bosco


Concerto de primavera


Anualmente, o Colégio Dom Bosco promove, em setembro, o Concerto de Primavera, em acolhida à nova estação. Para esse evento, os professores procuram trabalhar grandes nomes do cenário artístico, como Cecília Meirelles, Paulo Leminski e Villa-Lobos. “Villa-Lobos criou uma linguagem musical bem brasileira, que incorporou canções folclóricas, indígenas e populares, inclusive infantis”, destaca Marcia. O projeto inclui estudo de biografia, fatos e curiosidades da época em que viveu o artista, e principalmente da arte que praticou, com o objetivo de acrescentá-la ao universo infantil. “As crianças aprendem a declamar poesia, tendo o desafio de aliar emoção, sentimento e gestos à palavra. Dispensamos cuidados ao tom de voz, à expressão e postura corporal, e à desenvoltura, aspectos que as crianças mostram posteriormente em apresentação aos pais”, diz Marcia. Segundo a coordenadora pedagógica, não há pretensão de tornar os alunos poetas, mas de sensibilizá-los para a arte, despertar neles o desejo de conhecer o gênero poético, "brincar” de rimar e apropriar-se da arte de compor. Entre as poesias trabalhadas, ela cita as seguintes de Cecília Meirelles: “A bailarina”, “As meninas”, “Ou isto ou aquilo”, “Os carneirinhos”, “Pescaria” e “O cavalinho branco”, além de haicais de Paulo Leminski. De Villa-Lobos, “O trenzinho do caipira”, “A canoa virou”, “Nesta rua tem um bosque”, “Cravo zangou-se com a rosa”, “Cai, cai balão” e “A bela morena”.


A leitura do professor traz o poema para perto da criança, cria intimidade com as palavras, auxilia na compreensão dos significados do texto, resgata a entonação, os ritmos, a musicalidade, o humor e outros efeitos encantatórios, latentes no texto poético. Nada substitui a leitura apaixonada do mestre. Nem a mais sofisticada tecnologia.



Eloí Elisabet Bocheco

Dicas de leitura 
★ Bichodário
De Telma Guimarães, com ilustrações de Sami e Bill (Larousse Júnior, 32 páginas)
★ ABC... até Z!
De Bartolomeu Campos de Queirós, com ilustrações de Júlia Bianchi (Larousse Júnior, 64 páginas)

A reportagem original encontra-se no link a seguir:

GRUPO 1º Bimestre:

DEISE DE PAULA JONES MARTINS – RA – 1310220
ELIETE RODRIGUES – RA – 1317200
MARCIA GOMES FERREIRA – RA - 1316479
MARIA DA SOLIDADE FREIRE DE SOUZA – RA- 1315883
PATRÍCIA MARIA DA SILVA ALVES – RA – 1318167
SILVIA REGINA DE PAULA SOARES JONES – RA 1310272


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Literatura

A importância da Literatura Infantil no desenvolvimento da criança


fonte:
Artigo por Colunista Portal - Educação - terça-feira, 2 de julho de 2013.;http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/48693/a-importancia-da-literatura-infantil-no-desenvolvimento-da-crianca#ixzz3lHNXI7BK

Competindo com a internet, televisão, rádio e o cinema, o livro geralmente sai perdendo. O fato de muitas pessoas não gostarem de ler pode estar ligado ao fato de não terem sido, quando crianças, apresentados à literatura infantil. Extremamente importante para o desenvolvimento, pois auxilia na formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta, os significados simbólicos da literatura infantil tornam a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social, mais fáceis.

No século XVII, a única literatura destinada a crianças eram livros que ensinavam valores, hábitos e ajudavam a enfrentar a realidade social. Nessa época, a criança era considerada como um pequeno adulto, com as mesmas responsabilidades e valores de um adulto, e por isso crianças nobres já liam grandes clássicos da literatura universal, as crianças pobres liam lendas e contos folclóricos de sua região. No final do século XVIII, com o conceito de criança alterado, os grandes clássicos e as lendas e contos folclóricos passaram por adaptações e inspiraram os contos de fadas como são conhecidos hoje como, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Bela Adormecida”, de Perrault e “A gata borralheira” e “Branca de Neve” dos Irmãos Grimm.
No Brasil, nomes como Carlos Jansen e Alberto Figueiredo Pimentel foram os primeiros a se preocuparem com a literatura infantil no país, com suas obras “Contos seletos das mil e uma noites” e “Contos da Carochinha”. Em 1921, José Bento Monteiro Lobato, publicou “Narizinho Arrebitado”, seguida por Sítio do “Pica-pau Amarelo” e “Reinações de Narizinho” essas obras apresentaram ao público brasileiro um dos universos mais famosos e encantadores, o da boneca falante Emília. Outros grandes autores também se dedicam à literatura infantil brasileira, tais como, Ziraldo com “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”. Há ainda Ana Maria Machado, com “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.

Separadas por faixas etárias, a literatura infantil pode ser usada de diferentes formas em cada fase. A primeira fase acontece na primeira infância, 15/17 meses aos 3 anos, a criança, nessa fase, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado, prestando atenção ao movimento de fantoches. As histórias devem ser rápidas e curtas. A segunda fase, na segunda infância, 3 a 6 anos, é a fase do “conte outra vez” as crianças gostam de ouvir várias vezes histórias rápidas, com mistérios e humor, com poucos personagens e muitas gravuras coloridas. Contos de fadas como "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três Porquinhos", "Cachinhos de Ouro" são ideais para essa fase. Dos 6 anos até cerca de 8 anos as histórias ganham complexidade, com mais personagens e tramas mais complicadas.

A literatura infantil abre portas para o universo da imaginação, incentivando a criança desde muito cedo a praticar a leitura prazerosa. O hábito da leitura além de ser fonte de lazer, é um aumenta a proficiência da escrita e da própria leitura, contribuindo para a formação de uma sociedade com cidadãos leitores, pensantes e críticos. Pensando nisso, Ministério da Educação executa o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), que distribui obras da literatura Infantil e infanto-juvenil para todas as escolas públicas do país.
 
 
COMENTÁRIO DA DUPLA: Rosineide Felix e Sandra Rodrigues
Ler é um hábito poderoso e prazeroso que nos faz conhecer mundos e idéias. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias, a leitura estimula a criatividade, faz as crianças soltarem a imaginação.
A leitura ajuda a aumentar o vocabulário, pois familiariza a criança com a palavra escrita de quebra, ajuda a fixar a grafia correta das palavras e a construção harmônica das frases.
A leitura freqüente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante! Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos, aumentando nosso vocabulário. Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
A leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. Ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para a criança e para o mundo.

FICA A DICA:
Na ultima sexta- feira dia 11.09.2015, foi exibido no globo repórter reportagens que falam  sobre o mundo da leitura. Quem não assistiu, assistam é bem interessante!
Segue link:



 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Experiências Lúdicas Ricas





Devemos utilizar o lúdico no cotidiano das crianças de forma prazerosa, com o intuito de possibilitar o desenvolvimento da imaginação e da criatividade e, sobretudo, estimular a aprendizagem e o conhecimento. Os professores devem escolher brinquedos que estimulem os sentidos e o movimento, quanto mais variados as cores e texturas, mais interessantes ficaram. As crianças baseiam-se principalmente na experiência através dos sentidos, que determinam situações por puro prazer e por gostar dos seus efeitos. De acordo com Piaget (1971), quando a criança brinca, ela assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a interação com o objetivo não depende da natureza do objeto mas sim da função que a criança lhe atribui.
Como podemos ver no vídeo, todas as brincadeiras e atividades lúdicas realizadas são direcionadas, todas com significado de desenvolvimento para as crianças. Através de atividades lúdicas as crianças interagem e se relacionam compreendendo melhor o mundo que a cerca.
Não adianta brincar só por brincar é necessário dar sentido a atividade para a criança ter um conhecimento significativo. É necessário planejar as atividades de acordo com as várias linguagens que as crianças possuem.




“Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetivos   simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o   desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, qualquer jogo   empregado na escola, desde que respeite a natureza do ato lúdico,   apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação   geral de jogo educativo” KISHIMOTO (1997p. 90).

Greicy Rodrigues e Irani Afonso

domingo, 6 de setembro de 2015

Pintura

Educação infantil


Entenda a importância da descoberta das cores para as crianças.


Pedagoga explica que os pequenos descobrem o sentido das cores e passam a relacionar o ambiente vivo com os sentidos

Entenda a importância da descoberta das cores para as crianças Emerson Souza/Agencia RBS
É no início da educação infantil que as crianças começam a utilizar os lápis coloridos, giz e cera, canetas hidrocores e tintas com maior ênfase Foto: Emerson Souza / Agencia RBS

Colorir é uma atividade que envolve as crianças e mesmo aqueles simples rabiscos, como consideram os adultos, feitos por elas ainda bem pequenas, incentivam o desenvolvimento de capacidades essenciais. Expressão, conhecimento das cores, coordenação, aperfeiçoamento das capacidades motoras, concentração, limites e a paciência de fazer a tarefa até o final: tudo isso pode ser observado em uma criança enquanto ela se diverte pintando.
Segundo a pedagoga Márcia Murilo, nesse período que as crianças começam a identificar as cores dos objetos e relacioná-las.
— Eles ficam mais atentos com as cores que estão a sua volta, como por exemplo, observam que o céu é azul, que a grama é verde e que frutas como a maçã são da cor vermelha. Com o lápis de cor, eles repassam esse novo aprendizado para o papel — explica a profissional.
O bebê pode pintar e conhecer diferentes materiais, mas é no início da educação infantil que as crianças começam a utilizar os lápis coloridos, giz e cera, canetas hidrocores e tintas com maior ênfase. É nessa fase que elas passam a perceber as diferentes tonalidades, associá-las aos temas que as rodeiam e repassam isso para os seus desenhos. Pintar é uma experiência importante e desde pequena a criança investiga e transforma a possibilidade de colorir num mundo imenso de novas possibilidades.
De acordo com a legislação vigente (Inmetro), a faixa etária indicada para que os pequenos comecem a utilizar esse material é a partir dos 3 anos. Antes desta idade podem ser acompanhados por um adulto.
— As crianças pequenas podem explorar o giz de cera e tintas guaches, boas opções para ajudá-los a experimentar utilizando estas materialidades, já que crianças gostam e necessitam de experiências sensíveis, que causem admiração — sugere a pedagoga

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2013/09/entenda-a-importancia-da-descoberta-das-cores-para-as-criancas-4281973.html

     

     Grupo 10 - Pintura

Alessandra Neris Lourenço - 1311123
Bruna Elisa Copula - 1311367
Rosemeire Oliveira Dantas - 1312180
Walkiria Ramos de Oliveira - 1314073




quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Autonomia e Identidade



Respeitar a criança nas suas possibilidades é promover oportunidades de descoberta e não desestimulá-la se vier a cometer um erro. Deve estimular para que faça sozinha, pois é normal que não consiga na primeira tentativa, mas isso não quer dizer que a criança deva ficar sozinha, ou deixar materiais disponíveis sem uma intenção, até porque ela precisa de modelos e de referências que a direcione para aprender a resolver determinados desafios. Assim como relatado no vídeo, atividades que parecem simples tornam-se complexas diante do novo. O professor deve ter a sensibilidade de intervir quando necessário, pois crianças pequenas precisam sempre da supervisão de adultos, mesmo que de longe. A autonomia da criança se faz na observação do professor que orienta os mesmos, tornando-se importante nesta fase, pois é um processo de construção, a criança está descobrindo a si e que vive em um meio social, no qual divide o mesmo espaço. A partir do momento em que entende que precisa cuidar dos materiais, do seu corpo e de si, aprende a ter autonomia para fazer atividades do dia a dia, pois já não é necessário que a professora informe ou pergunte o que precisa fazer. A criança já sabe que depois das refeições vai escovar os dentes, que os brinquedos devem ser compartilhados, pois são de todos e que se sentir necessidade de ir ao banheiro informa a professora e vai. Essas ações que são desenvolvidas com as crianças auxiliam no seu desenvolvimento e os professores observam o progresso de cada um e vão aos poucos os deixando executarem as atividades de forma mais autônoma. Essa autonomia só será alcançada se os próprios professores deixarem de ter uma visão assistencialista sobre a creche o cuidar é importante, mas deve andar lado a lado com o educar. Não é fazer tudo para a criança, mas sim fazer tudo pela criança, buscando novas práticas no dia a dia, desenvolvendo e planejando momentos de descoberta em que as crianças interajam entre si e sejam respeitados seus limites e suas escolhas.
Vale apena a reflexão do vídeo!

Obs. Caso haja um imprevisto para acessar o vídeo, o mesmo se encontra no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?t=1&v=hDba0NLZuC4

Grupo 12- Autonomia e Independência.

Membros:
Aline Leite Andrade de Araújo – R.A 1316861
Katia Cristina de Lima      - R.A  1315086
Wanda Silva de Lima       - R.A 1316766